Tenho andado afastado das lides blogosféricas, não é novidade. Não sei explicar o porquê, ou melhor, até sei mas não quero revelar. Melhor ainda: vou revelar mas duma maneira muito poética e complexa,de maneira a provocar um turbilhão de emoções, pode ser? Claro que pode, o blog é meu, vocês não têm nada a haver com isso!
Não tenho andado muito bem, sinto-me á deriva num mar que não é meu. Quero nadar mas não consigo, pois o cansaço causado pela incompreensão atropela-me a alma e os sentidos; esse atropelamento deixa-me inconsciente ao ponto de não saber quem sou, perdi a noção do que me rodeia. Sinto-me como um pescador amnésico que tenta recuperar a memória olhando para o reflexo do seu rosto na água. Um peixe errante que passeia na embriaguez de alegria que é a sua vida, rompe o reflexo e consequentemente a esperança. O passado invade o presente e fuzila a réstia de esperança que ainda lutava para vir á tona. O peixe afasta-se e volto a regressar ao esforço incansável de me encontrar.
E é isto.
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