29 agosto 2007

Abundância (des)necessária

A informação é um direito a que todos devem ter acesso, embora em Portugal isso não aconteça, muito por culpa da má gerência jornalística. Para ser mais concreto, penso que é totalmente inaceitável num país pequeno como Portugal, e mais especificamente em Lisboa, existirem tantos jornais diários gratuitos. Adaptados ao estilo de vida citadino, todos estes jornais apelam a uma leitura fácil e rápida,começando logo pelo título: Destak, Metro, Dica, 30 Minutos entre outros. Não pondo a qualidade jornalística em causa, acho que é um abuso existirem meia dúzia de jornais gratuitos, quando se podia perfeitamente ter apenas um, com uma maior extensão (não muito grande, pois nao se pretende perder o carácter soft, apenas suficiente para dar maior consistência, e também para alargar o espaço publicitário, pilar de sustentação deste tipo de jornais) e organização, algo que para além de melhorar a qualidade, acaba por fidelizar os leitores (em relação aos jornais não gratuitos). Estas modificações, juntamente com um aumento na tiragem permitem uma maior abrangência e, sobretudo, credibilidade. Para aqueles que concordam com o actual estado das coisas, e que até estejam eventualmente a pensar criar um novo diário gratuito eu deixo algumas sugestões que poderão aproveitar para dar nome ao vosso jornal: "Um quarto de hora", "Rapidinho", "Instantinho", "Não custa nada"...

18 agosto 2007

Palhaçadas

Sempre gostei de dar uma boa gargalhada, e este vídeo(de bloopers)
que se segue é uma pequena amostra de uma série espectacular, que me fez rir imenso e que fez parte da minha adolescência...

13 agosto 2007

Frase da Semana

" Na juventude fumei e bebi muito. Drogas? Fumei uns charros para não ser desmancha prazeres" by António Calvário

"Olha a novidade! Como se as tuas músicas nao o demostrassem" By Gonçalo Santos

08 agosto 2007

Complementaridade


Os relógios marcavam 22h30 quando o cantor subiu ao palco em Alcobaça. Para ser sincero, não sou grande admirador da música de Gilberto Gil, mas devido ao convite de uns amigos, decidi ir. A noite estava agradável, e o público retribuiu a alegria e a simpatia, evidenciadas de maneira sincera por parte do artista brasileiro. Outro factor que mereceu a minha especial atenção, foi a atitude do cantor relativamente à banda que o acompanhava: nunca se cansou de lembrar e relembrar o nome dos elementos que a compunham, e ,como se nao bastasse, proporcionou a cada um desses elementos pequenos momentos a solo, para que estes tambem pudessem mostrar o seu real valor( e não era pouco), numa grande demonstração de civismo e de noção de complementaridade musicais. São pequenas atitudes como esta, que edificam a barreira que separa o bom do mau músico. Provavelmente, depois da noite de ontem, para muita gente Gilberto Gil continuou a ser o mesmo de sempre. Para mim não; a partir de ontem passou a ser o Sr. Gilberto Gil.